Quando
vago, sentavam sempre no mesmo lugar
Admiravam
a mesma paisagem,
Embora
o olhar se inclinasse por janelas opostas.
Percorriam
sempre a mesma estrada.
O
comodismo derivava continuamente e se espremia,
Mas
não ardia…
No
meio deles, o silêncio gemia
Pelos
olhos e pelo canto da boca.
Sentados
sempre na mesma linha
No
mesmo assento, tons de cinza…
Cada
um, com sua música e mundo
Os
dois com fones branco
E
jeans de ontem.
Por
anos foi assim….
Nunca
trocaram se quer uma palavra falada.
Como
também nunca trocaram de lugar.