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Tempo de Acreditar

Acreditar destrói os medos...

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Pegavam sempre o mesmo ônibus,
Quando vago, sentavam sempre no mesmo lugar
Admiravam a mesma paisagem,
Embora o olhar se inclinasse por janelas opostas.
Percorriam sempre a mesma estrada.
O comodismo derivava continuamente e se espremia,
Mas não ardia…
No meio deles, o silêncio gemia
Pelos olhos e pelo canto da boca.
Sentados sempre na mesma linha
No mesmo assento, tons de cinza…
Cada um, com sua música e mundo
Os dois com fones branco
E jeans de ontem.
Por anos foi assim….
Nunca trocaram se quer uma palavra falada.
Como também nunca trocaram de lugar.
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Lembro que eu costumava ter muitas dúvidas antes de entrar na faculdade: Eu ia passar? Eu iria gostar do curso? As pessoas seriam legais? Eu conseguiria administrar a minha vida maluca de trabalhar e estudar? Conseguiria um estágio logo? E se eu conseguisse, daria conta? Largaria o emprego e voltaria pra casa? Ficaria em dependência? Eu pensava nas coisas milimetricamente e tentava listar todos os problemas que eu poderia ter.

Os dias passaram, tive de estudar por conta própria, foram muitas madrugadas em claro. (Sabe como é, quando se trabalha e estar no último ano do ensino médio, não sobra muito tempo para frequentar um cursinho) Com muito esforço, eu acabei entrando em uma faculdade, na verdade, fui aprovada em cinto (naquela época era muito mais difícil de ser aprovada em uma Universidade Federal, e veja só, fui aprovada em cinco, eu nem acreditava!) Agora eu teria de escolher entre Geografia, Jornalismo, Turismo, Pedagogia e Direito.

Eu lembro que na época eram tantas vozes tentando influenciar minha escolha, e eu tinha de decidir logo, no fim das contas, escolhi a Geografia, e as coisas foram seguindo seu fluxo normal. Mesmo na faculdade, continuei trabalhando, conheci pessoas, fiz amigos, adorei e odiei professores, arranjei estágios legais, conseguir duas bolsas de Iniciação Cientifica, ministrei aula de Geografia do Brasil no cursinho pré vestibular da minha faculdade, consegui passar nas matérias e chegar ao tão sonhado último ano. Se pensei em desistir nos momentos difíceis? Sim, até eu quis jogar tudo para o alto uma vez ou outra. Mas tô aqui.

Passei os últimos meses todos pensando no meu TCC. E enquanto eu pensava no roteiro de viagem para a pesquisa de campo, nos teóricos que eu usaria para dar consistência na pesquisa, sobre essas minhas constantes trocas de temas e orientador, na incerteza do que eu trabalharia, enfim, me vi pensando num futuro tão próximo e tão longe que parece quase irreal. Vai dar tudo certo na banca? Eu vou conseguir tirar uma boa nota e ser aprovada? Por agora essas duas dúvidas me mente um medão.

O que eu farei no ano que vem? Conseguirei ser aprovada no mestrado? Vou atuar na área da Licenciatura ou do Bacharelado? Todos esses questionamentos me causam borboletas saltitantes no estomago. Essas dúvidas me assustam mais que tudo na vida e me faz travar, toda vez que penso a respeito.  Parece um tapa na cara: e aí, como vai ser o futuro?

Já vi alguns amigos passarem por isso. E, por incrível que pareça, estão aí, vivinhos da Silva. Porque, no real, crescer dá dor de cabeça, é cansativo e, às vezes, até chato. Mas a gente cresce e nem vê. Engata a primeira e vai. Acaba entrando no automático e aprende, muitas vezes, no tranco. Mas cresce, sabe? Chora um pouco, grita, esperneia, bate o pé, mas cresce. E continua vivo.

E por isso eu ando tentando abandonar essas minhas neuras. Porque imaginar detalhadamente cada problema que pode acontecer é cansativo e me faz deixar de pensar no momento que realmente importa: No aqui e agora. Afinal, o que é o futuro além do reflexo das nossas escolhas no presente? E o que eu aprendi com os últimos tempos é que, ainda que com medo, a gente acaba sobrevivendo aos desafios. E fica até feliz em encará-los e superá-los.

E aí, no fim das contas, crescer pode até doer, mas não é um bicho de sete cabeças. Eu sei, dá medo do que a gente não conhece, eu sinto isso quase todo o tempo, mas se você estiver com medo, vai com medo mesmo.

Boa sorte pra nós….
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Quantas coisas ainda estão por acontecer? Quantas pessoas ainda vão passar por nós? E as marcas, quais serão? Uma lembrança boa ou um sentimento de "melhor nem termos nos cruzado"!?...

Quantas pessoas ainda vamos adicionar na nossa lista telefônica? Quantos outros vamos deletar? A verdade é que nunca vamos saber, das tantas voltas e voltas que a vida ainda vai dar, ainda mais se a pararmos por medo dos rumos contrários que ela tomou alheia à nossa vontade...

Mas pensando bem, são perguntas tão gostosas de se descobrir
E a gente tem é que viver, não importando quantos tombos, quantas dores, quantas pancadas mais a vida vai nos dar!

Porque no fim das contas, todas elas valem a pena, se nos lembrarmos sempre, de quantas risadas, quantos sorrisos, e quantas surpresas ela ainda tem para nos proporcionar...

Porque nem sempre as coisas acontecem da maneira como a gente quer, mas isso não quer dizer que elas não possam ocorrer melhor ainda!
Com quais cores você hoje vai querer pintar o seu dia!?
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No meio das lágrimas, eu descobrir dentro de mim um sorriso invencível. No meio do caos, eu descobrir dentro de mim, uma calma invencível. No meio a dor, eu descobrir uma força invencível. Eu caminhei no contra mão me realizei, depois de tudo… E isso me deixa feliz!

Por isso eu digo: Não importa quão difícil e duro o mundo venha contra mim, dentro de mim vai ter sempre algo mais forte, algo melhor, que vai empurrar contra de volta, bater de frente com todas as coisas, ruins que vierem.
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Oi, eu sou a Leila! Uma eterna colecionadora de histórias, sonhos e memórias. Aqui é onde eu compartilho as lembranças de tudo o que eu vivo e experiencio pelo meu caminho. Pequenos registros, pensamentos soltos e inspirações para uma vida mais simples e autoral. Porque eu tenho um par de asas na alma, sinto tudo com toda a intensidade e acredito que todos os dias é um grande dia para viver algo incrível....

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