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Tempo de Acreditar

Acreditar destrói os medos...

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Um mês....

Hoje faz exatamente um mês, que o telefone tocou, 

e a mais avassaladora de todas as notícias me foi dada. 
Perdi o chão, perdi a motivação, perdi o irmão...

Pontualmente um mês....
Que os dias se tornaram tristonhos e as noites mais longas...

Precisamente um mês...

Que a casa tornou-se vazia, 

as piadas perderam a graça e a saudade tomou conta de todos os cômodos da casa T__T
Faz um mês...

Que desaprendi a dormir sozinha e para os olhos, 

a previsão é sempre de chuva... E chove, e chove...
Propriamente um mês...

Que aprendi, da forma mais difícil, o quão frágil, muito frágil a vida é. 

Nos surpreende muitas vezes de formas boas, 
mas as ruins não deixam de acontecer. 

Meu irmão partiu, Deus quis levar...
E confesso que já questionei, 
e implorei que o teor daquela ligação fosse um engano
como um daqueles pesadelos que se tem durante a noite, 
                                           mas em seguida, você acorda, e está tudo bem...

A saudade é grande, aperta e doí. 

No meu coração te levo, PRA SEMPRE. 

Em breve, muito em breve nos vemos meu irmão, 
não vai demorar.
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Desmanchei as cordas, lancei-me no barco e me pus a remar. Sem saber onde essas águas agitadas iriam me levar.  Só fui, porque fazia tempo que queria fazer essa viagem.

Tola eu, de achar que o navegar por esses líquidos seria em tons de calmaria, aliás, nunca foi, nem mesmo o “andar em terras firmes’’, porque agora seria diferente. Não é mesmo?

Eu não sabia o jeito certo de remar, mesmo assim me arremessei naquela estremecida torrente barranqueira. Fui… Peito aberto, coração na mão e um frio dos bons, feitos borboletas saltitantes no estômago.

Me pus a remar, porque o vento conspirava a favor, e nessas horas continuar remando é a única coisa que se pode fazer.

Em umas dessas ribanceiras em que a canoa passou, vi minha face projetada no espelho d’água, fiquei-me a olhar e possivelmente na distração, não avistei a nebrina, o olhar ficou turvo e eu quase pedir o controle. Para ser exata, por algumas horas, pedir a direção do leme.

Com o balanço das ondas, eu quase cair do barco, eu até pensei em pular, eu desisto fácil, você sabe. Aquela furiosa tempestade quase me tirou o chão, ela não passava nunca, provavelmente continua aqui, em cima da minha cabeça.

Mas sabe, tenho aprendido que afundar é uma possibilidade quando se estar a remar. Mas eu também descobrir, que no meio de um naufrágio é possível nadar.

Enquanto tiver forças, é preciso continuar a remar, porque a viagem embora algumas vezes se apresente de forma turbulenta, nunca vai ser atoa, no fim se descobre que vale apena.

Quando se avistar o farol e chegar o tempo de atracar o barco. Eu quero descobrir que esta jornada valeu apena, mesmo que tenha sido para a possibilidade do encontro com a minha futura ‘‘eu’’

 Que por mim valeu apena.

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Oi, eu sou a Leila! Uma eterna colecionadora de histórias, sonhos e memórias. Aqui é onde eu compartilho as lembranças de tudo o que eu vivo e experiencio pelo meu caminho. Pequenos registros, pensamentos soltos e inspirações para uma vida mais simples e autoral. Porque eu tenho um par de asas na alma, sinto tudo com toda a intensidade e acredito que todos os dias é um grande dia para viver algo incrível....

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